(…) Um estudo recente comparando Brasil, Austrália e Canadá apontou para uma maior biodiversidade em áreas administradas por povos indígenas e é apenas a pesquisa mais recente para sugerir que essas comunidades são excepcionalmente boas em preservar a terra da qual vivem.
(…) “Bolsonaro está tirando o nosso futuro”, disse à conservadora indígena Olinda Muniz. “Um presidente que incentiva o genocídio e não faz nada para conter os desastres ambientais é uma pessoa que nunca deve representar este país”. (…)
Muniz e seu marido (…) fundaram o projeto Kaapora no território indígena Caramuru Paraguaçu (…). Eles estão restaurando pastagens de volta à floresta, protegendo as árvores remanescentes e cultivando novas, para que a terra possa mais uma vez ser um refúgio para a vida selvagem. (…)
Agora ela teme que esforços como o dela estejam ameaçados. “Não temos garantia de manutenção de nossos direitos constitucionais”, afirmou Muniz. “Os movimentos sociais estão sendo atacados de frente, indígenas, negros, ambientalistas, trabalhadores sem terra, pescadores etc.” (…)
O projeto Kaapora é um dos muitos no Brasil, através dos quais as comunidades indígenas, independentemente ou em parceria com ONGs, estão ajudando a reviver a floresta e manter os modos de vida tradicionais em meio à modernidade – combinando conhecimento tradicional com novas tecnologias e aumentando a independência dos mercados e governos que raramente trabalharam em seus interesses. (…)
Leia o artigo completo segundo o link: https://www.dw.com/en/brazils-indigenous-communities-resist-bolsonaro/a-51909742?fbclid=IwAR0o7MXZIRflpNDmvyQFRVCEw90f_X6ZGn2dPgmSdAKdo7nK0BfIMbeZN1Ehttps://www.dw.com/en/brazils-indigenous-communities-resist-bolsonaro/a-51909742?fbclid=IwAR0o7MXZIRflpNDmvyQFRVCEw90f_X6ZGn2dPgmSdAKdo7nK0BfIMbeZN1E
Kaapora 