Estamos realizando as obras das instalações da micro ETE residencial do Projeto Kaapora. Para tanto, escolhemos dentre as tecnologias disponíveis, as mais práticas, baratas e eficientes, de modo que possam ser testadas e futuramente apresentadas em projetos socioambientais.
Um bom projeto de final de semana, para sua diversão no campo.
Para o tratamento dos efluentes de vaso sanitário, selecionamos o projeto de fossa biodigestora desenvolvido pela EMBRAPA, e que você pode ver os detalhes no vídeo abaixo.
Durante os trabalhos recebemos proposta de trabalhos de uma pequena serpente, mas tivemos que dispensá-la pois ela só pensava em dormir dentro dos furos dos blocos.
O projeto foi adaptado e na sequencia de fotos que segue, se vê a construção das duas primeiras câmaras, as biodigestoras de fato. A câmara de armazenamento do biofertilizante será construída em outras fase, a qual mostraremos aqui em nosso blog em momento oportuno, assim como as demais tecnologias de tratamento de esgoto que aplicaremos aos demais efluentes.
Foi realizada escavação no local escolhido. selecionamos o ponto em razão de permitir o uso do biofertilizante resultante via distribuição nas plantas por gravidade, sem uso de bombas.
O fundo da escavação foi revestido com concreto, em espessura que garante a impermeabilidade.
Construímos as duas câmaras em bloco, levantamos parede singela, porém, as paredes de apoio da laje de cobertura foram assentados blocos com os furos para cima e preenchidos com argamassa ou concreto.
Instalamos as tubulações conforme projeto da EMBRAPA, e revestimos as paredes com argamassa de areia e cimento na proporção 1:2, aplicada de colher e alisada.
Abaixo, o resultado final das câmaras construídas, já com as tubulações instaladas.
As adaptações foram feitas para evitar o uso de tanques em razão da dificuldade em instalar tampas de concreto. Preferimos desta forma para não termos tampas de tanque aparentes, e por serem frágeis, exigindo isolamento da área. Com laje de concreto esse problema é evitado.
A fossa será alimentada por esterco fresco, conforme orientação técnica, porém, o esterco será lançado em uma das caixas de inspeção que está instalada mais acima no terreno, não visível nestas fotos.